A luz das 16:30

Quando, aos meus seis anos de idade, uma professora pediu à nossa turma para desenhar o que mais gostávamos de fazer, não pensei duas vezes: desenhei o corredor do meu prédio onde brincava com meus amigos. Na hora não soube dizer por que. Não era pelo lazer, pela brincadeira em si, pela distração ou por acaso, mas me lembro de justificar dizendo que o Sol entrava pela janela e coloria o corredor. Eu falava com a professora: “sabe, quando o sol entra e você fica no cantinho, brincando?”.

Um momento que me confortava. Não existia desenho ou palavras que traduzissem aquele sentimento. O lápis de cera laranja não era suficiente. E ainda não foi!

Vinícius Steinbach

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma história de Vicente - 11.1

E Vicente continua cochilando na rodoviária.
Vocês entendem? Ele precisa disso...sonhar com a menina não tão bonita e com os barcos nem tão distantes.
Daqui a pouco ele acorda e vida que segue.
Vicente agradece a compreensão.

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