A luz das 16:30

Quando, aos meus seis anos de idade, uma professora pediu à nossa turma para desenhar o que mais gostávamos de fazer, não pensei duas vezes: desenhei o corredor do meu prédio onde brincava com meus amigos. Na hora não soube dizer por que. Não era pelo lazer, pela brincadeira em si, pela distração ou por acaso, mas me lembro de justificar dizendo que o Sol entrava pela janela e coloria o corredor. Eu falava com a professora: “sabe, quando o sol entra e você fica no cantinho, brincando?”.

Um momento que me confortava. Não existia desenho ou palavras que traduzissem aquele sentimento. O lápis de cera laranja não era suficiente. E ainda não foi!

Vinícius Steinbach

terça-feira, 19 de junho de 2012

Uma história de Vicente - 18

A história se perde dentro da história por se recusar a imitar a vida. De volta ao lar, Vicente sentiu preguiça da cidade... sentiu mais preguiça ainda de seu plano de construir um barco. Deixaria para pensar nisso no outro dia. Agora era só tomar um banho, sentir o cheiro do sabonete que lhe lembrava a infância e partir para mais uma noite bem dormida. Sim, nosso herói não dorme mal!

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